E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Lucas 15:2
O partido dos fariseus era constituído principalmente por pessoas da classe média, que pregava a separação do mundanismo e suas práticas. Gradualmente se tornaram os campeões da ortodoxia judaica e exerciam grande influência sobre o povo. Opunham-se aos saduceus, da classe aristocrática, que eram vistos como “liberais” e “modernistas”.
Os fariseus eram legalistas, isto é, ensinavam que a salvação só poderia ser obtida através da estrita observância da Lei. Em outras palavras – salvação pelas obras. Sua ocupação era interpretar e aplicar a Lei a cada detalhe e circunstância da vida. No tempo de Cristo este acúmulo crescente de regras e preceitos era conhecido como “a tradição dos anciãos” (Mt 15:2) (SDA Bible Commentary, v. 6 p. 849).
Jesus condenou os fariseus por várias de suas crenças e práticas (ver Mt 23), tais como incoerência, ostentação, avareza, inveja, hipocrisia e muitos outros defeitos de caráter. Os fariseus, por sua vez, condenaram Cristo por andar na companhia de pessoas que não observavam os mínimos detalhes da Lei, e que eram por eles considerados “pecadores”, ou “pessoas do mundo”. A separação entre as “pessoas do mundo” e os fariseus era total. As regras farisaicas estipulavam: “Quando um homem é do mundo, não confie aos seus cuidados dinheiro algum, não aceite o seu testemunho, não lhe confie algum segredo, não o nomeie tutor de um órfão nem administrador de fundos de caridade, e não o acompanhe numa viagem” (William Barclay).
Um fariseu não podia ser hóspede de tal homem ou hospedá-lo. Era até mesmo proibido, tanto quanto possível, ter negócios com ele, e comprar-lhe ou vender-lhe alguma coisa. Em vez de ensinar, como Cristo, que “há júbilo no Céu por um pecador que se arrepende”, o fariseu dizia que “há júbilo no Céu por um pecador que é eliminado”. À luz desses fatos, não é de admirar que eles se sentissem ofendidos e chocados por verem Jesus em contato com essa gente.
A insinuação implícita na afirmação dos fariseus: “Este recebe pecadores e come com eles”, é que Jesus Se associava com esse tipo de pessoas porque apreciava esse estilo de vida. Embora a intenção fosse atingir a reputação de Jesus, eles sem querer disseram uma grande verdade: “Este recebe pecadores.”
Isto é o que Cristo realmente fazia e continua fazendo até hoje: recebe pecadores e os transforma em santos para o reino de Deus.
O partido dos fariseus era constituído principalmente por pessoas da classe média, que pregava a separação do mundanismo e suas práticas. Gradualmente se tornaram os campeões da ortodoxia judaica e exerciam grande influência sobre o povo. Opunham-se aos saduceus, da classe aristocrática, que eram vistos como “liberais” e “modernistas”.
Os fariseus eram legalistas, isto é, ensinavam que a salvação só poderia ser obtida através da estrita observância da Lei. Em outras palavras – salvação pelas obras. Sua ocupação era interpretar e aplicar a Lei a cada detalhe e circunstância da vida. No tempo de Cristo este acúmulo crescente de regras e preceitos era conhecido como “a tradição dos anciãos” (Mt 15:2) (SDA Bible Commentary, v. 6 p. 849).
Jesus condenou os fariseus por várias de suas crenças e práticas (ver Mt 23), tais como incoerência, ostentação, avareza, inveja, hipocrisia e muitos outros defeitos de caráter. Os fariseus, por sua vez, condenaram Cristo por andar na companhia de pessoas que não observavam os mínimos detalhes da Lei, e que eram por eles considerados “pecadores”, ou “pessoas do mundo”. A separação entre as “pessoas do mundo” e os fariseus era total. As regras farisaicas estipulavam: “Quando um homem é do mundo, não confie aos seus cuidados dinheiro algum, não aceite o seu testemunho, não lhe confie algum segredo, não o nomeie tutor de um órfão nem administrador de fundos de caridade, e não o acompanhe numa viagem” (William Barclay).
Um fariseu não podia ser hóspede de tal homem ou hospedá-lo. Era até mesmo proibido, tanto quanto possível, ter negócios com ele, e comprar-lhe ou vender-lhe alguma coisa. Em vez de ensinar, como Cristo, que “há júbilo no Céu por um pecador que se arrepende”, o fariseu dizia que “há júbilo no Céu por um pecador que é eliminado”. À luz desses fatos, não é de admirar que eles se sentissem ofendidos e chocados por verem Jesus em contato com essa gente.
A insinuação implícita na afirmação dos fariseus: “Este recebe pecadores e come com eles”, é que Jesus Se associava com esse tipo de pessoas porque apreciava esse estilo de vida. Embora a intenção fosse atingir a reputação de Jesus, eles sem querer disseram uma grande verdade: “Este recebe pecadores.”
Isto é o que Cristo realmente fazia e continua fazendo até hoje: recebe pecadores e os transforma em santos para o reino de Deus.
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