sábado, 20 de março de 2010

É preciso provar para saber

Oh! Provai e vede que o Senhor é bom. Salmo 34:8

Eugene Lincoln conta que em 1820 uma multidão se aglomerou com curiosidade e expectativa ao redor do Palácio da Justiça em Salém, Nova Jersey. Havia ali uma feira, e as pessoas se acotovelavam e empurravam cheias de tensão, pois iriam testemunhar um ato de coragem.

Logo um homem apareceu na escadaria, segurando em uma das mãos um belo fruto vermelho que havia feito parte da decoração da feira. Pessoas no meio da multidão cochichavam com agitação, enquanto o homem erguia o fruto para que todos o vissem.

– Será que ele realmente vai comê-lo? – indagavam alguns com incredulidade.

O homem era o coronel Robert Gibbon Johnson, e o fruto era um tomate, chamado naquele tempo de “maçã do amor” e considerado extremamente venenoso. As maçãs do amor serviam para galanteios ou decorações. Os rapazes as presenteavam às namoradas, as quais usavam depois as sementes em bolsinhas ao redor do pescoço. O fruto era admirado por sua beleza, mas ninguém se atrevia a comê-lo.

A multidão suspirou horrorizada quando o coronel colocou cuidadosamente o tomate na boca e o comeu com visível satisfação. Todos esperaram com a respiração suspensa que ele logo se contorcesse em agonia e morresse ali mesmo, na escadaria do palácio.

Mas nada aconteceu. Ele começou a comer um segundo tomate, explicando, enquanto comia, que os tomates eram uma delícia, tanto crus como cozidos. Elogiou a cor e textura deles. Então convidou os presentes a participar de sua refeição, e alguns dos mais corajosos foram à frente. Logo eles também confirmaram que os tomates eram saborosos.

A notícia se espalhou rapidamente e em pouco tempo os tomates passaram a fazer parte do cardápio no mundo todo.

Se o coronel Johnson não tivesse comido aqueles primeiros tomates, é possível que as pessoas continuassem a admirá-los como “maçãs do amor”, se encolhendo de horror ante o pensamento de ingeri-los.

A vida cristã é muito semelhante. É possível passar a vida toda admirando o amoroso Jesus, sem saber realmente quão bom Ele é, enquanto não experimentarmos o Seu amor. Por isso, Davi conclamou a todos a provar e ver que o Senhor é bom.

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