Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo. Tiago 3:2
O que significa “não tropeçar no falar”? Estaria o apóstolo se referindo às pessoas que pronunciam bem as palavras, sem cometer qualquer erro de dicção, como alguns repórteres do noticiário da televisão? Teria ele em mente aqueles que têm perfeito domínio da língua materna, e não cometem erros de concordância ou regência verbal? Os que não dizem palavrões nem usam gíria? Ou será que o texto tem a ver com palavras ríspidas, ofensivas, dirigidas a outrem?
Ora, a palavra é o nosso principal veículo de comunicação interpessoal e tem o poder de influir sobre o nosso estado de ânimo, interferir em nossas emoções e provocar reações físicas. Daí por que as Escrituras dão tanta importância às palavras. Vejamos alguns exemplos:
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15:1). “A morte e a vida estão no poder da língua” (Pv 18:21). “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele” (Pv 29:20).
Tanto os salmistas quanto os profetas suplicaram ao Senhor que pusesse um “guarda” à sua boca e vigiasse “a porta” dos seus lábios (Sl 141:3) para ajudá-los a “não pecar com a língua” (Sl 39:1).
Ao receber o chamado do Senhor, Isaías se lamentou por ser um “homem de lábios impuros”, que habitava “no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6:5). Até mesmo Moisés, o homem mais manso que havia sobre a terra, um dia perdeu a paciência com o povo de Israel, em Meribá, e “falou irrefletidamente” (Sl 106:33).
O próprio Cristo encareceu o valor das palavras, ao advertir: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mt 12:36, 37).
Tomando por base tudo o que os autores da Bíblia falaram, conclui-se que a afirmação do apóstolo Tiago, com certeza, não tem por objetivo enaltecer o uso correto do vernáculo, embora isto seja louvável. Ele está falando dos pecados da língua e do dever de refreá-la.
E como se consegue isso? Jesus disse que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:45). Logo, a primeira coisa que um homem deve fazer é entregar o coração a Deus, pois o controle da língua só será possível quando Cristo controlar o coração.
O que significa “não tropeçar no falar”? Estaria o apóstolo se referindo às pessoas que pronunciam bem as palavras, sem cometer qualquer erro de dicção, como alguns repórteres do noticiário da televisão? Teria ele em mente aqueles que têm perfeito domínio da língua materna, e não cometem erros de concordância ou regência verbal? Os que não dizem palavrões nem usam gíria? Ou será que o texto tem a ver com palavras ríspidas, ofensivas, dirigidas a outrem?
Ora, a palavra é o nosso principal veículo de comunicação interpessoal e tem o poder de influir sobre o nosso estado de ânimo, interferir em nossas emoções e provocar reações físicas. Daí por que as Escrituras dão tanta importância às palavras. Vejamos alguns exemplos:
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15:1). “A morte e a vida estão no poder da língua” (Pv 18:21). “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele” (Pv 29:20).
Tanto os salmistas quanto os profetas suplicaram ao Senhor que pusesse um “guarda” à sua boca e vigiasse “a porta” dos seus lábios (Sl 141:3) para ajudá-los a “não pecar com a língua” (Sl 39:1).
Ao receber o chamado do Senhor, Isaías se lamentou por ser um “homem de lábios impuros”, que habitava “no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6:5). Até mesmo Moisés, o homem mais manso que havia sobre a terra, um dia perdeu a paciência com o povo de Israel, em Meribá, e “falou irrefletidamente” (Sl 106:33).
O próprio Cristo encareceu o valor das palavras, ao advertir: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mt 12:36, 37).
Tomando por base tudo o que os autores da Bíblia falaram, conclui-se que a afirmação do apóstolo Tiago, com certeza, não tem por objetivo enaltecer o uso correto do vernáculo, embora isto seja louvável. Ele está falando dos pecados da língua e do dever de refreá-la.
E como se consegue isso? Jesus disse que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:45). Logo, a primeira coisa que um homem deve fazer é entregar o coração a Deus, pois o controle da língua só será possível quando Cristo controlar o coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário