E por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. 1 João 3:12
Meu avô materno, além de dentista, era também plantador de arroz. Toda quarta-feira ele abandonava o consultório e ia em seu calhambeque para o arrozal, distante cerca de 20 quilômetros da cidade. Lembro-me de tê-lo ouvido contar, certa vez, que um de seus empregados costumava dormir, à noite, ao lado do motor que bombeava água para o arrozal. Quando o motor parava, o moço acordava.
O ser humano é assim. Quem se acostuma a dormir com o barulho, acorda com o silêncio. Quem se acostuma com o mau cheiro, estranha o ar puro. Isto acontece especialmente com quem mora perto de curtumes, frigoríficos ou fábricas de papel. Os moradores das redondezas sentem falta do ar fétido quando a empresa está fechada.
Este é o problema. Quem se acostuma com a poluição, se sente mal com a pureza. Quem se habitua com a escuridão, sofre com a chegada da luz. Quem se habitua com o pecado se sente mal com a santidade. Já viram contadores de piadas sujas se calarem na presença de um crente? Eles se sentem mal. Assim como os irmãos de Jesus se sentiam mal na presença dEle, pois Sua vida irrepreensível lhes era uma constante reprovação.
Caim se sentia tão mal na presença de Abel, que, para se livrar desse mal-estar constante, em vez de imitar o bom exemplo de seu irmão, assassinou-o. E por ocasião da segunda vinda de Cristo, os ímpios ficarão tão aterrorizados em Sua santa presença, que rogarão aos montes e rochedos que caiam sobre eles para escondê-los da Sua face (Ap 6:16). “Não é um decreto arbitrário de Deus que exclui os ímpios do Céu; eles ficam do lado de fora por se sentirem inadequados na companhia dos santos. Para eles, a glória de Deus seria um fogo consumidor. Prefeririam que logo viesse a destruição para que não tivessem de enfrentar o encontro com Aquele que morreu para redimi-los” (Caminho a Cristo, p. 18).
Em face disso, cabe perguntar: Como nos sentimos na igreja? Ao ouvir um sermão ou música sacra? Ao ler a Palavra de Deus? Na presença de um genuíno filho de Deus? Bem ou mal?
Se a santidade nos faz mal, devemos repensar nossa vida. Caso contrário, como pretendemos viver, um dia, na presença de um Deus santo? Busquemo-Lo diariamente e, aos poucos, o mal-estar desaparecerá e dará lugar a uma paz que o mundo não conhece – a paz de Deus, que excede todo o entendimento.
Meu avô materno, além de dentista, era também plantador de arroz. Toda quarta-feira ele abandonava o consultório e ia em seu calhambeque para o arrozal, distante cerca de 20 quilômetros da cidade. Lembro-me de tê-lo ouvido contar, certa vez, que um de seus empregados costumava dormir, à noite, ao lado do motor que bombeava água para o arrozal. Quando o motor parava, o moço acordava.
O ser humano é assim. Quem se acostuma a dormir com o barulho, acorda com o silêncio. Quem se acostuma com o mau cheiro, estranha o ar puro. Isto acontece especialmente com quem mora perto de curtumes, frigoríficos ou fábricas de papel. Os moradores das redondezas sentem falta do ar fétido quando a empresa está fechada.
Este é o problema. Quem se acostuma com a poluição, se sente mal com a pureza. Quem se habitua com a escuridão, sofre com a chegada da luz. Quem se habitua com o pecado se sente mal com a santidade. Já viram contadores de piadas sujas se calarem na presença de um crente? Eles se sentem mal. Assim como os irmãos de Jesus se sentiam mal na presença dEle, pois Sua vida irrepreensível lhes era uma constante reprovação.
Caim se sentia tão mal na presença de Abel, que, para se livrar desse mal-estar constante, em vez de imitar o bom exemplo de seu irmão, assassinou-o. E por ocasião da segunda vinda de Cristo, os ímpios ficarão tão aterrorizados em Sua santa presença, que rogarão aos montes e rochedos que caiam sobre eles para escondê-los da Sua face (Ap 6:16). “Não é um decreto arbitrário de Deus que exclui os ímpios do Céu; eles ficam do lado de fora por se sentirem inadequados na companhia dos santos. Para eles, a glória de Deus seria um fogo consumidor. Prefeririam que logo viesse a destruição para que não tivessem de enfrentar o encontro com Aquele que morreu para redimi-los” (Caminho a Cristo, p. 18).
Em face disso, cabe perguntar: Como nos sentimos na igreja? Ao ouvir um sermão ou música sacra? Ao ler a Palavra de Deus? Na presença de um genuíno filho de Deus? Bem ou mal?
Se a santidade nos faz mal, devemos repensar nossa vida. Caso contrário, como pretendemos viver, um dia, na presença de um Deus santo? Busquemo-Lo diariamente e, aos poucos, o mal-estar desaparecerá e dará lugar a uma paz que o mundo não conhece – a paz de Deus, que excede todo o entendimento.
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