Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas. Hebreus 11:13
Minha avó paterna, a “Vó Elisa”, dizia ao meu pai, quando este era criança, que ele não se tornaria adulto, nem se casaria, nem teria filhos, porque Jesus voltaria antes.
A convicção da Vó Elisa refletia o pensamento da Igreja nas décadas de 1920 e 1930. E também na década de 1940, quando a Segunda Guerra Mundial foi interpretada como o Armagedom e o prenúncio do fim.
Nossos antepassados viviam a expectativa do breve advento de Jesus, sem fazer grandes planos para esta vida e, muitas vezes, desestimulando os próprios filhos a entrar para uma faculdade, simplesmente porque não haveria tempo de se formarem. Jesus voltaria antes, e o tempo a ser gasto com preparo acadêmico poderia ser melhor empregado no preparo espiritual e trabalho em favor dos perdidos.
Ellen White, na década de 1870, manifestava um senso de urgência ainda mais aguçado: “Visto que o tempo é breve, devemos labutar com diligência e redobrada energia. Nossos filhos talvez não ingressem numa escola superior” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 159).
“Na realidade não é prudente ter filhos agora. O tempo é curto, os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e as criancinhas, em grande parte, serão levadas antes disso” (Eventos Finais, p. 36).
Entretanto, devido à “imprudência” de nossos ancestrais em ter filhos é que estamos aqui hoje. Nossa permanência neste mundo está se prolongando bem mais do que se poderia imaginar.
Se recuarmos nossos pensamentos até a igreja apostólica, notaremos um senso de urgência ainda maior com relação à volta de Cristo. Esta parecia tão iminente, que os discípulos e demais conversos “perseveravam unânimes em oração”, “vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”, e iam diariamente ao templo (ver At 1:14; 2:45).
Exatamente o contrário do que estamos fazendo hoje: adquirindo propriedades e deixando de ir à igreja! Pregamos e cantamos que Jesus em breve virá, mas vivemos como quem crê que “meu Senhor tarde virá”. Parece que, quanto mais nos aproximamos do dia final, menos nos preocupamos com ele. Os primeiros cristãos esperavam Jesus para muito breve, nossos pais para breve, e nós para algum tempo no futuro.
Nossos pais morreram sem ter visto o cumprimento das promessas. Mas talvez elas se cumpram em nosso tempo. Não podemos esmorecer. Cristo vem!
Minha avó paterna, a “Vó Elisa”, dizia ao meu pai, quando este era criança, que ele não se tornaria adulto, nem se casaria, nem teria filhos, porque Jesus voltaria antes.
A convicção da Vó Elisa refletia o pensamento da Igreja nas décadas de 1920 e 1930. E também na década de 1940, quando a Segunda Guerra Mundial foi interpretada como o Armagedom e o prenúncio do fim.
Nossos antepassados viviam a expectativa do breve advento de Jesus, sem fazer grandes planos para esta vida e, muitas vezes, desestimulando os próprios filhos a entrar para uma faculdade, simplesmente porque não haveria tempo de se formarem. Jesus voltaria antes, e o tempo a ser gasto com preparo acadêmico poderia ser melhor empregado no preparo espiritual e trabalho em favor dos perdidos.
Ellen White, na década de 1870, manifestava um senso de urgência ainda mais aguçado: “Visto que o tempo é breve, devemos labutar com diligência e redobrada energia. Nossos filhos talvez não ingressem numa escola superior” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 159).
“Na realidade não é prudente ter filhos agora. O tempo é curto, os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e as criancinhas, em grande parte, serão levadas antes disso” (Eventos Finais, p. 36).
Entretanto, devido à “imprudência” de nossos ancestrais em ter filhos é que estamos aqui hoje. Nossa permanência neste mundo está se prolongando bem mais do que se poderia imaginar.
Se recuarmos nossos pensamentos até a igreja apostólica, notaremos um senso de urgência ainda maior com relação à volta de Cristo. Esta parecia tão iminente, que os discípulos e demais conversos “perseveravam unânimes em oração”, “vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”, e iam diariamente ao templo (ver At 1:14; 2:45).
Exatamente o contrário do que estamos fazendo hoje: adquirindo propriedades e deixando de ir à igreja! Pregamos e cantamos que Jesus em breve virá, mas vivemos como quem crê que “meu Senhor tarde virá”. Parece que, quanto mais nos aproximamos do dia final, menos nos preocupamos com ele. Os primeiros cristãos esperavam Jesus para muito breve, nossos pais para breve, e nós para algum tempo no futuro.
Nossos pais morreram sem ter visto o cumprimento das promessas. Mas talvez elas se cumpram em nosso tempo. Não podemos esmorecer. Cristo vem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário