Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade temos de testemunhas? Mateus 26:65
Não me lembro de ter ouvido falar que alguém, ao receber uma péssima notícia, tenha rasgado a própria roupa em sinal de dor, perda ou indignação. Essa não é uma reação típica em nossos dias, mesmo porque o preço das roupas desestimula esse tipo de atitude. Em nossa sociedade a reação mais comum é a pessoa contristada ou contrariada levar as mãos à cabeça, esconder o rosto entre as mãos, dar murros na mesa, gritar, chorar ou se escabelar. Outros dizem palavrões, blasfemam, saem andando sem rumo ou vão a um bar afogar as mágoas na bebida. São poucos os que, em ocasiões de extremo pesar, ira ou dor conseguem se controlar sem demonstrar suas emoções publicamente.
Nos tempos bíblicos, porém, a primeira coisa que a pessoa fazia, em tais situações, era rasgar as vestes. Isso era a prática normal. Mas podia ir além, para demonstrar a intensidade de suas emoções: vestia-se de pano de saco (Is 37:1), rapava a cabeça (Jó 1:20), assentava-se sobre cinza (Jn 3:6), jogava pó sobre a cabeça (Js 7:6) e até mesmo arrancava os cabelos da cabeça e da barba (Ed 9:3).
O ato era muitas vezes espontâneo e podia, realmente, demonstrar uma emoção muito forte. Mas, com o tempo, foi se formalizando, como quando o sumo sacerdote Caifás se fingiu horrorizado ao ouvir a suposta blasfêmia de Jesus. Os demais membros do Sinédrio esperavam esse ato teatral de Caifás, e ficariam surpresos se ele não o fizesse. Havia leis regulamentando o rasgar das vestes, as quais estipulavam que “se deveria rasgar a roupa do pescoço para baixo, cerca de um palmo. As roupas íntimas e a túnica eram deixadas intactas” (R. N. Champlin).
Cristo nunca deu valor a demonstrações artificiais de qualquer espécie, fosse o rasgar das vestes, o jejuar ou dar esmolas em público para serem vistos pelos homens. Ele sempre condenou o exibicionismo, a hipocrisia e o orgulho.
Através do profeta Joel, Deus disse ao povo de Israel: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes” (Jl 2:13). Ele não estava proibindo aqui a demonstração externa de tristeza. Estava insistindo na coerência, na autenticidade.
Demonstrar tristeza pelo pecado, sem sentir essa tristeza no íntimo, pode enganar os homens, mas nunca a Deus. Porque Ele olha para o coração.
Não me lembro de ter ouvido falar que alguém, ao receber uma péssima notícia, tenha rasgado a própria roupa em sinal de dor, perda ou indignação. Essa não é uma reação típica em nossos dias, mesmo porque o preço das roupas desestimula esse tipo de atitude. Em nossa sociedade a reação mais comum é a pessoa contristada ou contrariada levar as mãos à cabeça, esconder o rosto entre as mãos, dar murros na mesa, gritar, chorar ou se escabelar. Outros dizem palavrões, blasfemam, saem andando sem rumo ou vão a um bar afogar as mágoas na bebida. São poucos os que, em ocasiões de extremo pesar, ira ou dor conseguem se controlar sem demonstrar suas emoções publicamente.
Nos tempos bíblicos, porém, a primeira coisa que a pessoa fazia, em tais situações, era rasgar as vestes. Isso era a prática normal. Mas podia ir além, para demonstrar a intensidade de suas emoções: vestia-se de pano de saco (Is 37:1), rapava a cabeça (Jó 1:20), assentava-se sobre cinza (Jn 3:6), jogava pó sobre a cabeça (Js 7:6) e até mesmo arrancava os cabelos da cabeça e da barba (Ed 9:3).
O ato era muitas vezes espontâneo e podia, realmente, demonstrar uma emoção muito forte. Mas, com o tempo, foi se formalizando, como quando o sumo sacerdote Caifás se fingiu horrorizado ao ouvir a suposta blasfêmia de Jesus. Os demais membros do Sinédrio esperavam esse ato teatral de Caifás, e ficariam surpresos se ele não o fizesse. Havia leis regulamentando o rasgar das vestes, as quais estipulavam que “se deveria rasgar a roupa do pescoço para baixo, cerca de um palmo. As roupas íntimas e a túnica eram deixadas intactas” (R. N. Champlin).
Cristo nunca deu valor a demonstrações artificiais de qualquer espécie, fosse o rasgar das vestes, o jejuar ou dar esmolas em público para serem vistos pelos homens. Ele sempre condenou o exibicionismo, a hipocrisia e o orgulho.
Através do profeta Joel, Deus disse ao povo de Israel: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes” (Jl 2:13). Ele não estava proibindo aqui a demonstração externa de tristeza. Estava insistindo na coerência, na autenticidade.
Demonstrar tristeza pelo pecado, sem sentir essa tristeza no íntimo, pode enganar os homens, mas nunca a Deus. Porque Ele olha para o coração.
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